As pesquisas mais recentes são unânimes em dizer: assim como ocorreu em 2018, os evangélicos terão um papel fundamental nas eleições gerais de 2022. Isso se deve ao aumento da fatia da população ligada ao protestantismo e ao engajamento político dessa fatia do eleitorado. Na Paraíba, não será diferente.
Nesta terça-feira (07), em um café da manhã, pastores da Assembleia de Deus no estado demonstraram que não vão ficar em cima de muro. Em um vento no templo central da denominação, no bairro de Jaguaribe, discutiram os desafios que a Igreja tem enfrentando no campo da política. A ideia é que os evangélicos não podem e não devem ficar fora da discussão eleitoral.
Como palestrantes do café da manhã, foram convidadas a vice-presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, Eliza Virgínia (PP) e a apresentadora evangélica Lucinha Lima (PSD). Elas são pré-candidatas a deputada federal e estadual, respectivamente, e devem fazer uma dobradinha nas eleições de outubro, com o apoio de pastores e de lideranças evangélicas estaduais.
“Tivemos um excelente café da manhã em alusão ao dia do Pastor (que é comemorado no segundo domingo de junho). Nessa ocasião, além da homenagem aos pastores e suas esposas, foi apresentado alguns desafios que a igreja como instituição tem enfrentado. A presença e a fala de Lucinha Lima e de Eliza Virgínia foram bem esclarecedoras. Esse é o tempo. Essa é a hora”, disse o pastor Eduardo Leandro, Secretário Executivo da Secretaria de Missões da Assembleia de Deus (Semad-PB), ao Agenda Política.
Na prática, uma sinalização de apoio para Eliza e Lucinha Lima. Um norte a ser seguido.
Segundo o último censo do IBGE, realizado ainda em 2010, eram mais de 571.015 evangélicos no estado, o que ajuda a explicar a ascenção desse grupo em espaços cada vez mais amplos. Somente da Assembleia, eram mais de 200 mil membros naquela época. O desafio, agora, é eleger um número maior de representantes no próximo pleito.
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