O governador João Azevêdo (PSB) disse nesta terça-feira (05), em entrevista coletiva no município de Patos, onde participa de agenda administrativa estadual, que ‘não há prazo’ para a definição da chapa majoritária que concorrerá ao pleito de outubro. Segundo ele, as discussões ‘estão avançando’ entre os partidos que compõem a base aliada.
Azevêdo negou, também, que tenha estipulado um prazo para o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP) bater o martelo sobre a pré-candidatura ao Senado na chapa socialista. A aliança entre os dois grupos vem sendo costurada desde o ano passado.
‘Estamos discutindo a formação de uma chapa e isso não acontece com prazo determinado. Até agora, quem faz isso é voo, é avião. A gente não dá prazo, a gente discute as condições e vamos avançando. Estamos avançando, sim”, considerou.
Em relação a uma eventual indicação de um nome do partido Republicanos para a vaga de senador, o governador salientou que essa é uma ‘possibilidade’ a ser discutida e que “logicamente será discutida no processo de construção” da chapa, avaliou.
O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino, tem sido lembrado para ocupar o espaço, apesar de publicamente apoiar a pré-candidatura do deputado federal Efraim Filho (União).
Antigos aliados do governador esperavam uma sinalização mais adiantada, por parte de Azevêdo, em relação à composição da chapa, a exemplo de Efraim, que rompeu com o grupo governista e firmou aliança com o pré-candidato tucano Pedro Cunha Lima. O parlamentar alegou que só recebeu ‘indecisão’ do governador, apesar do apoio à gestão estadual.
Essa indefinição é causada, também, pela falta de consenso entre os aliados do governador. Enquanto o Republicanos, um dos maiores partidos da base, apoia a pré-candidatura de Efraim Filho ou cogita indicar um nome para o Senado, o pré-candidato Aguinaldo Ribeiro exige ‘unidade’ na base governista antes de oficializar a aliança com Azevêdo.
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