A Câmara dos Deputados aprovou, por 295 votos favoráveis e 120 votos contrários, o requerimento de urgência para o Projeto de Lei 96/11, do deputado Rubens Bueno (Cidadania-PR), que regulamenta as pesquisas eleitorais no país.
O texto amplia multas a institutos de pesquisa que apresentam distorções com o resultado das eleições e altera o conceito de pesquisa fraudulenta. O objetivo é evitar que ocorra distorções como a que aconteceu no primeiro turno das eleições presidenciais.
Da bancada da Paraíba, votaram a favor, Damião Feliciano (União), Edna Henrique (PSDB), Eliza Virgínia (PP), Hugo Motta (Republicanos), Julian Lemos (União), Ruy Carneiro (PSDB), Wellington Roberto (PL) e Wilson Santiago (Republicanos).
O deputado federal Frei Anastácio (PT) votou contra a matéria. Já Pedro Cunha Lima (PSDB), que é candidato ao Governo do Estado, Efraim Filho (União) e Gervásio Maia (PSB), não votaram.
O presidente da Câmara, Arthur Lira, adiantou que a urgência permitirá que seja votada uma nova proposta sobre regulamentação das pesquisas após uma ampla rodada de negociações com os líderes de todos os partidos.
Regulamentação
Apensado a este projeto está o PL 2567/22, do deputado Ricardo Barros (PP-PR), que pune os responsáveis por pesquisa eleitoral com números divergentes, acima da margem de erro, dos resultados oficiais das eleições. Para o parlamentar, a pesquisa eleitoral interfere na escolha do eleitor e, por isso, o tema precisa ser regulamentado.
“Eu mesmo já fiz pesquisas que perguntaram aos eleitores se ele mudaria o voto de acordo com a pesquisa divulgada na véspera, e a resposta de 3,4% dos entrevistados é que sim. É uma cultura do brasileiro não perder voto”, disse. O objetivo do projeto, segundo ele, é que as pesquisas representem o resultado do pleito.
Agenda Política com Agência Câmara de Notícias