PEC da Transição deve garantir ‘pontos em comum’ de propostas de Lula e Bolsonaro, defende ministro

Publicado por: Felipe Nunes em

Aliado de Bolsonaro defende meio-termo em relação à PEC da Transição / Foto: reprodução

O ministro Ciro Nogueira, da Casa Civil, sinalizou, neste domingo (14), que deve apoiar a aprovação,  na  Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da transição, pontos em comum em relação aos objetivos do novo governo e propostas defendidas pelo atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), como a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600.

De acordo com o presidente nacional do Progressistas, o texto deve ter validade de somente um ano. “A PEC da Transição, como o próprio nome diz, é para a TRANSIÇÃO. Deve garantir somente os pontos comuns das duas candidaturas: 600 reais de auxílio e aumento real do salário mínimo em 2023”, defendeu.

Na avaliação do ministro, os demais pontos do texto, defendidos pelo novo governo, devem ficar para serem analisados pela nova composição do Congresso Nacional, a partir do ano que vem. “TODOS os outros temas da agenda do novo governo merecem ser, primeiro, conhecidos, assim como sua política econômica. E, depois, discutidos com a legitimidade do novo Congresso”, explicou.

Conforme Ciro Nogueira, é importante respeitar o teto de gastos e flexibilizar “exclusivamente” o necessário. O ministro está liderando a transição de governos em nome do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL). “Todos os parlamentares que compõem a base do atual governo e apoiam uma agenda econômica diametralmente oposta à que foi eleita e ainda é desconhecida nos detalhes têm o direito de se posicionar livremente”, disse.

“O Congresso atual, que sai, não pode cassar a prerrogativa do novo, que chega legitimado pelo povo nas urnas e ainda nem assumiu. Não pode chancelar decisões dos próximos quatro anos no apagar das luzes. A vontade popular tem de ser respeitada”, concluiu o ministro.

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