O presidente da Assembleia de Deus na Paraíba, José Carlos de Lima, repudiou nesta quinta-feira (29), uma ação apresentada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) contra a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) por suposta propaganda eleitoral antecipada em um culto com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL), na semana passada, em Cuiabá. O pastor paraibano é o segundo vice-presidente da instituição.
“Não compactuamos com atos de ódio ou antidemocráticos que atentem contra a liberdade de expressão, culto ou crença ou os que se opõem aos valores judaico-cristãos”, informou em nota que o blog Agenda Política teve acesso. O líder evangélico também reiterou “o posicionamento proferido pela CGADB na 45ª Assembleia Geral Ordinária”, onde o presidente Jair Bolsonaro foi apresentado.
Na ação, o PT afirma que o pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente de honra da CGADB, e o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder da bancada evangélica na Câmara, “discursaram em favor da reeleição do presidente, com a sua anuência explícita” e que “o evento não passou de um ato de campanha, a despeito da aparência de culto religioso”.
A Assembleia de Deus nega, já que a AGO é um evento que ocorre anualmente, tendo sido palco de extensa programação evangélica, com eleição de pastores, reuniões e pregações. Na presença de Bolsonaro, o pastor José Wellington orou pelo presidente e, ao falar para a igreja, disse ter visto uma “revolução que está acontecendo na cidade em Cuiabá”, com “Famílias, muitas motos e muitos carros, milhares de pessoas nas ruas aguardando a chegada do nosso presidente”.
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