O ministro da saúde, o paraibano Marcelo Queiroga, compartilhou em seu perfil do Instagram Stories, neste domingo (21), um vídeo em tom de ironia ao “beijo de máscara” que o ex-presidente Lula (PT) e o governador João Dória (PSDB), deram, recentemente, em suas companheiras. Ambos são adversários políticos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O vídeo foi publicado originalmente no perfil ‘Bolsochelle oficial’, ao som da letra ‘O Terceiro Beijo’. Nas imagens, o presidente Jair Bolsonaro aparece em fotos beijando na boca a primeira dama Michelle Bolsonaro, naturalmente, sem acessórios de proteção contra a Covid-19.
O vídeo é uma forma de criticar o que o Governo Federal considera como imposições exageradas ao público em relação à pandemia. Marcelo Queiroga é a favor do uso de máscaras, mas se mostra contrário às leis ou decretos que tragam sanções a quem não utiliza o equipamento de proteção individual.
Em recente viagem à Paraíba, o ministro disse que o uso obrigatório das máscaras poderá ser abolido até o fim do ano. De acordo com ele, o Ministério da Saúde atua para possibilitar à população passar o Natal sem utilizar o equipamento.
“Estamos indo muito bem e vamos trabalhar firmemente para ter um Natal sem máscara e depois vamos desmascarar os mascarados que sempre prejudicaram o país”, disse na ocasião.
Queiroga em 2022
Apesar de ainda não admitir publicamente, o ministro da saúde dá demonstrações de que está cada vez mais inclinado a ingressar na seara política e disputar um cargo eletivo nas eleições do próximo ano, com o apoio do presidente Jair Bolsonaro.
O paraibano é lembrado por governistas seja na disputa pelo Governo do Estado ou por uma vaga no Congresso Nacional, com o aval do Palácio do Planalto. Nas redes sociais dele, são cada vez mais frequentes conteúdos em defesa do Governo Federal, em diferentes frentes.
Nos últimos 7 dias, além de mostrar o avanço da vacinação no Brasil, Queiroga fez republicações de outros ministérios e pastas falando sobre temas como o balanço da viagem de Bolsonaro a Dubai, investimentos federais para a proteção de povos indígenas tradicionais e um vídeo mostrando que ‘o Brasil com Bolsonaro tem menos ministérios, menos estatais e não tem corrupção’.
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