Ex-ministro da saúde, Marcelo Queiroga, e Jair Bolsonaro, ex-presidente, quando estavam no governo, em 2022 / Foto: reprodução
O ex-ministro da saúde, o médico paraibano Marcelo Queiroga, revelou nesta terça-feira (09), em entrevista exclusiva ao Sistema Arapuan de Comunicação, conduzida pelo jornalista Felipe Nunes, que o governo solicitou uma investigação à Controladoria Geral da União (CGU), ainda em dezembro do ano passado, sobre supostas adulterações no cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ao programa Arapuan Verdade, o cardiologista isentou o ex-presidente das supostas irregularidades e disse que, ao tomar conhecimento da suposta fraude no cartão de vacinação do aliado, acionou a CGU. “Tomamos conhecimento de uma violação no cartão de vacinação do ex-presidente e encaminhamos à CGU para que houvesse uma investigação, então a investigação começou ainda no governo do ex-presidente”, disse o paraibano.
Na avaliação de Marcelo Queiroga, o ex-presidente não quis se vacinar em nome da liberdade individual das pessoas, já que a obrigatoriedade poderia prejudicar a campanha nacional da vacinação. O médico lembrou que essa posição tornou-se pública parao mundo e que seria impossível Bolsonaro adulterar o cartão de vacinação para tentar burlar a lei.
“Podem ocorrer problemas, como a Polícia Federal está investigando, mas eu acredito na lisura do presidente Jair Bolsonaro, pelo período que trabalhei com ele, e tenho certeza que o presidente não participou de qualquer tipo de iniciativa para adulterar o cartão de vacina, até porque ele é uma figura mundial e disse a todo mundo que não tomou a vacina. Imagina ele chega com cartão como tendo se vacinado. É anacrônico”, ressaltou.
Entrevista
Marcelo Queiroga quebrou o silêncio cinco meses após deixar Ministério da Saúde, se defendeu de críticas e fez uma defesa enfática de Jair Bolsonaro. Com exclusividade ao Arapuan Verdade, o médico paraibano revelou que ainda cumpre quarentena determinada pela comissão de ética da Presidência da República. Ele fez uma defesa de sua atuação no Ministério da Saúde e se defendeu do pronunciamento da atual ministra da saúde, Nisia Trindade, que o acusou de negacionismo.
Assista a entrevista na íntegra a seguir
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