Efraim e João ‘dividem’ o arraial do Republicanos no São João

Publicado por: Felipe Nunes em

O deputado federal Efraim Filho (União) e o governador do estado, João Azevêdo (PSB), dividiram neste fim de semana, o arraial junino do Republicanos, partido que está no centro do debate para as eleições estaduais de 2022. Ambos saíram do São João com a garantia de apoio da sigla para o pleito de outubro. Um, para o Senado, o outro, para a reeleição ao Palácio da Redenção.

Efraim esteve em Bananeiras nesta sexta-feira (24) ao lado dos deputados estaduais Ricardo Barbosa, pré-candidato à Câmara Federal, e Wilson Filho, o líder do governo estadual na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). No arrastapé, o ritmo foi de casamento, segundo os registos compartilhados por eles.

Na semana passada, Wilson, que ainda não havia declarado apoio ao Senado, disse à Rádio Arapuan FM que a decisão do partido em apoiar Efraim teria um peso em sua decisão para as eleições.  O Republicanos tem reiterado, rotineiramente, o apoio a Efraim, apesar da pressão governista para que recue desse movimento.

Já neste sábado, foi a vez do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino, reforçar a aliança com o partido. Em agenda no município de Pocinhos, o parlamentar fez o gesto de um ‘foguete’ ao lado do aliado, sinalizando outra vez que pretende manter esse apoio, apesar da aliança, também, com o governador.

Encontro com João Azevêdo

A cúpula do Republicanos, por outro lado, esteve com o governador João Azevêdo no São João de Patos, terra do deputado federal Hugo Motta, presidente da sigla, também na sexta-feira (24).

A relação dos dois grupos sofreu um desgaste depois que Aguinaldo Ribeiro, do Progressitas, resolveu indicar um nome para a vice do chefe do Poder Executivo, espaço galgado pelo Republicanos. Houve, então, uma pausa para discutir a relação.

Ao que tudo indica, essa não é uma fogueira que interessa a Azevêdo ou ao Republicanos, entretanto, eles ainda discutem como controlar as chamas. A ordem é preservar o arraial e dividir a pamonha.

A dúvida é saber como manter debaixo do mesmo teto tantos casais, padrinhos e convidados, sem que uma crise de ciúmes faça a festa terminar antes do último forró.

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