Candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, 59 anos, foi tragicamente morto nesta quarta-feira (09), ao receber três tiros na cabeça, enquanto deixava um evento de campanha na capital, Quito. Ele era considerado um político antissistema, contra a corrupção e o narcotráico.
Um vídeo compartilhado nas redes sociais por Carlos Figueroa, amigo próximo de Villavicencio, revelou que, após o ataque, o candidato foi transportado para um hospital nas proximidades, mas não resistiu aos ferimentos. O assunto é um dos mais comentados da rede social X (antes chamado de Twitter), até a publicação desta nota.
Villavicencio, ex-membro da Assembleia do Equador e candidato presidencial, foi alvo de um ataque chocante no local do comício em que estava presente. O atual presidente do Equador, Guillermo Lasso, expressou indignação e consternação diante do ato brutal. Na rede social X, declarou que o crime não ficará sem punição.
O diretor de investigações da polícia equatoriana, Alain Luna, repudiou fortemente o assassinato de Villavicencio, classificando-o como um “ato de terrorismo”. Luna também informou que explosivos controlados foram encontrados no local do evento. Essa trágica ocorrência recorda o assassinato a tiros, no mês de julho, de Agustín Intriago, prefeito da cidade portuária de Manta, a segunda maior do país.
Fernando Villavicencio também atuou como jornalista no Equador, quando adotou discurso conservador, tendo sido eleito para a Assembleia Legislativa do país em 2021, antes de lançar sua candidatura à presidência.
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