Cabo Gilberto confirma comitiva com Bolsonaro para comparecer a posse de Trump em 2025

Publicado por: A redação em

O deputado federal paraibano e presidente do diretório do PL de João Pessoa, Cabo Gilberto Silva (PL), confirmou a intenção do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), de comparecer ao evento de posse do presidente eleito dos EUA, Donald Trump. Segundo o parlamentar, uma comitiva de conservadores brasileiros está se preparando para ir a Washington em janeiro de 2025.

“Vamos sim aos Estados Unidos, [partindo] do Rio de Janeiro para prestigiar a posse do Trump”, explicou o deputado, que crê que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, tentará impedir a ida de Bolsonaro ao evento do aliado norte-americano.

Atualmente o passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro está retido e ele está proibido de deixar o país justamente em virtude e uma determinação do ministro Alexandre de Moraes. O documento do presidente de honra do PL foi entregue à Justiça como parte da Operação Tempus Veritatis, que investiga a existência de uma organização criminosa para atuar na tentativa de um golpe de Estado e na abolição do Estado Democrático de Direito em 2022.

Em conversa com o jornalista Anderson Costa do blog Agenda Política, Cabo Gilberto afirmou que será muito feio para o Brasil do ponto de vista internacional que o STF não permita a Bolsonaro comparecer ao evento em Washington. Segundo o deputado federal, isto será apenas mais uma demonstração para o mundo de que há uma perseguição por parte de membros dos poderes constitucionais brasileiros contra nomes da direita no Brasil, a exemplo de Bolsonaro.

Cabo Gilberto entende que qualquer ação por parte do Supremo Tribunal Federal buscando impedir Bolsonaro de estar ao lado de Donald Trump e sua posse como 47º presidente dos EUA repercutirá apenas negativamente para os próprios membros da corte e para o atual governo brasileiro. Da mesmo forma, o parlamentar crê que há existe uma celeuma entre o governo brasileiro, comandado pelo presidente Lula e o Donald Trump a partir do momento em que o chefe de Estado brasileiro chamou o norte-americano de nazista.

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