Wellington justifica voto a favor da reforma tributária: ‘começou no governo Bolsonaro’

Publicado por: Felipe Nunes em

Deputado federal Wellington Roberto / Foto: reprodução

O deputado federal Wellington Roberto justificou, no início da tarde desta sexta-feira (07), o voto favorável ao texto da reforma tributária, aprovada ontem na Câmara dos Deputados, por 375 votos a 113, em segundo turno, e que contou com o apoio de 20 parlamentares do Partido Liberal (PL).

Em nota enviada ao autor do blog Agenda Política, com repercussão no Sistema Arapuan, o parlamentar disse que o Partido Liberal não fechou questão contra o texto, como havia sido anunciado inicialmente, e que mudanças feitas no texto possibilitaram votar favoravelmente no plenário.

“O partido não fechou questão [contra o projeto], e o senador Rogério Marinho, que foi um dos patronos do governo nas reformas e privatizações [na época do governo Bolsonaro], todas com sucesso, justificou que a reforma, com mudanças, era importante, e foram feitas algumas mudanças, sabendo que essa reforma tributária começou no governo do nosso Presidente Bolsonaro”, escreveu.

Como antecipado pelo blog na última terça-feira (04), o deputado Wellington Roberto, assim como o deputado Cabo Gilberto, ambos do PL, haviam dito que seguiriam a orientação do partido. Na votação, Gilberto foi o único paraibano a votar contra o texto, alegando que a versão final da proposta se tornou conhecida momentos antes da votação, às 19h da quinta-feira.

Cabo Gilberto também criticou pontos do texto que poderiam prejudicar igrejas e o agronegócio, tendo votado contra destaques apresentados por partidos de esquerda, segundo ele, que prejudicariam os dois segmentos. Pontos específicos do texto foram negociados até a última hora, mas parlamentares criticaram a falta de transparência e queriam mais tempo para a discussão.

Em síntese,  o texto propõe a substituição de cinco tributos (IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS) por um Imposto Sobre Valor Agregado, o IVA, que se divide em dois: Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), gerida pela União, e um Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), gerido por estados e municípios. As alíquotas dos novos tributos ainda não foram fixadas, mas existe uma expectativa de que a taxa seja de 25% para os principais setores.

Agenda Política

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