A senadora Daniella Ribeiro (PSD) avaliou como correta, nesta sexta-feira (01), a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que institui estado de emergência até o final do ano para ampliar o pagamento de benefícios sociais (PEC 1/2022). Segundo a parlamentar, votar contra a medida poderia ser encarado, também, como uma medida eleitoreira.
Apesar de receber o apoio da imensa maioria dos senadores, com apenas um voto contrário, a PEC tem sido criticada por aumentar gastos com programas sociais a 3 meses das eleições. A PEC prevê R$ 38,75 bilhões até o fim do ano para expansão do Auxílio Brasil e do vale-gás de cozinha, para criação de um auxílio mensal aos caminhoneiros, e outros benefícios.
Na avaliação de Daniella Ribeiro, um eventual posicionamento contrário à proposta também pode ser encarado como uma posição eleitoreira. “A eleição não pode ser a justificativa para esticar o sofrimento de tantas famílias brasileiras. Se é eleitoreira para quem fez, também seria eleitoreira votar não”, considerou.
Ainda segundo a senadora, cabe à política econômica do Governo Federal evitar que o “remédio emergencial” não traga efeitos colaterais negativos em 2023. Além de Daniella, Votaram ‘sim’, o vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB), e a senadora Nilda Gondim (MDB).
A proposta só recebeu o voto contrário de José Serra (PSDB-SP).
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