Vice-presidente da CMJP, Eliza Virgínia quer disputar vaga na Câmara Federal em 2022: ‘engrossar as fileiras do conservadorismo’; Ouça

Publicado por: Felipe Nunes em

Eliza Virgínia é a única melhor na Câmara de João Pessoa / Foto: reprodução

Vice-presidente da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), a vereadora Eliza Virgínia (PP) admitiu que tem a intenção de disputar uma vaga na Câmara Federal nas eleições do próximo ano, tendo como objetivo ‘engrossar as fileiras do conservadorismo’ no Congresso Nacional e a defesa das prerrogativas do Parlamento em Brasília.

Em entrevista ao blog Agenda Política, nesta sexta-feira (19), a parlamentar disse que está à disposição do seu partido, o Progressistas, para concorrer ao cargo.  “Estamos dispostos a compor o time dos candidatos e candidatas à Câmara Federal. Tenho esse desejo de chegar ao Congresso e engrossar as fileiras do conservadorismo”, revelou.

Vereadora desde 2009, Eliza é atualmente a única mulher a compor a Câmara da Capital, tendo se notabilizado por pautas relacionadas ao campo conservador e à direita política. Ela também atua na defesa das pessoas com deficiência física e em temas relativos à educação infantil. Em 2020, foi reeleita para um novo mandato, com 5.042 votos.

Mesmo não descartando, também, uma eventual disputa para uma vaga na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), ela afirma que tem como foco o Congresso. Dentre os objetivos, diz que pretende lutar pelo fortalecimento das prerrogativas do Parlamento em meio ao ativismo judicial.

“Estamos presenciando, ouvindo, assistindo verdadeiros desastres constitucionais, em que poderes estão se sobrepondo a outros, quando deveriam conviver em harmonia. Quero engrossar as fileiras daqueles que querem que as instituições e a Constituição sejam respeitadas”, ressaltou.

A parlamentar citou como exemplo a fala do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, que em seminário na Europa afirmou que o Brasil vivencia uma espécie de sem-presidencialismo, com o STF exercendo a prerrogativa de Poder Moderador. A fala foi criticada no país, já que a Constituição não prevê esse sistema de governo.

“Eu gostaria de estar nessa frente de batalha, para que a gente consiga resgatar a importância da Constituição e da harmonia entre os Poderes, sem a interferência de um outro”, observou Eliza. Em 2018, ela foi candidata a deputada federal, tendo recebido 44.370 votos, tendo ficado na suplência de sua coligação.

Ouça a seguir:

Agenda Política

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