Secretário de segurança do RN solicita apoio de forças da Paraíba para enfrentar criminosos; ouça entrevista exclusiva

Publicado por: Felipe Nunes em

Secretários de segurança da Paraíba e do Rio Grande do Norte, Jean Nunes e Coronel Araújo / Foto: reprodução

A secretaria de segurança pública do Rio Grande do Norte informou, nesta quinta-feira (16), em entrevista exclusiva ao Sistema Arapuan de Comunicação, que espera ter o apoio das forças da Paraíba no combate às ações criminosas ocorridas em território potiguar.

O estado vizinho enfrentou a terceira noite de incêndios e ataques a prédios, comércios e veículos, num verdadeiro clima de terror, que assusta a população potiguar, fazendo o estado solicitar o apoio das forças nacionais de segurança e de governos dos estados vizinhos.

“A governadora Fátima fez contato com o governador da Paraíba na tarde de ontem, que disponibilizou apoio para as forças de segurança daqui. Tivemos contato com o secretário Jean, que está disponibilizando efetivo da PM para apoiar ações ostensivas aqui no Rio Grande do Norte”, disse o secretário de segurança, Coronel Araújo.

Na entrevista, o secretário falou sobre a ação integrada entre forças de segurança de ambos os estados que, na madrugada desta quarta-feira (15), resultou  na morte de um suspeito de ser um dos responsáveis pelas ações criminosas ocorridas no Rio Grande do Norte. José Wilson da Silva Filho era foragido dos sistemas prisionais da Paraíba e do Rio Grande do Norte e estava escondido no bairro de Paratibe, na capital paraibana.

“Estamos conversando com o secretário Jean para ajustar o planejamento, estamos fazendo um planejamento de ação de presença da polícia da Paraíba em cidades nossas nos limites entre os dois estados para reduzir qualquer possibilidade de ação dos infratores”, ressaltou.

Ações criminosas 

O Rio Grande do Norte teve ontem a terceira noite e madrugada de violência. Ocorreram ataques em Natal, capital do estado, e em pelo menos outras oito cidades. As ações criminosas culminam em incêndios a prédios públicos, comércios e veículos, segundo a polícia. Os ataques ocorrem mesmo após a chegada de 100 homens da Força Nacional ao estado.

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