As principais denominações evangélicas da Paraíba não participaram do encontro a portas fechadas organizado pelo candidato à Presidência da República, Lula da Silva (PT), com lideranças religiosas no município de Campina Grande, nesta terça-feira (2). Segundo os organizadores, participaram representantes espíritas, líderes de religiões indígenas, de matrizes africanas, padres e pastores.
O evento aconteceu no Garden Hotel, a portas fechadas, e foi marcado pelo tom político, de apoio a Lula, com direito a jingles e discursos contra o atual governo. Em letras garrafais, havia em destaque o nome do ex-presidente e do seu vice, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Apesar do tom em nome ‘da paz’, o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi chamado de ‘genocida’ por causa das mortes provocadas pelo vírus da Covid-19. “Nosso adversário negacionista, que eu chamo de genocida, porque ele vai ter que carregar nas costas a responsabilidade de pelo menos metade das pessoas que morreram pela Covid-19”, afirmou Lula.
A Visão Nacional para a Consciência Cristã (VINACC), que todos os anos realiza o evento da ‘Consciência Cristã’ no Parque do Povo, evento já conhecido nacionalmente pela promoção de debates e reflexões bíblicas sobre o mundo, não enviou representantes para o ato com Lula. O movimento sequer recebeu o convite para o ato porque já se sabia de antemão que não apoiaria o evento.
A Assembleia de Deus na Paraíba (ADPB), maior denominação pentecostal do estado, também não enviou representantes para o evento com o ex-presidente Lula.
Também não houve apoio oficial de igrejas tradicionais e reformadas, mas o organizador pertence a uma congregação de linhagem batista.
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