Economista da UFPB chama fim da paridade internacional de ‘equívoco enorme’; ouça

Publicado por: Felipe Nunes em

Rio de Janeiro – Edifício sede da Petrobras no Centro do Rio. (Fernando Frazão/Agência Brasil)

A Petrobras anunciou, nesta terça-feira (15), o fim da paridade de preços do petróleo com mercado internacional, mudando uma lei em vigor desde 2016, no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB).

De acordo com a estatal, eventuais repasses oriundos do mercado internacional não acontecerão mais de forma automática, indicando possível intervenção para manutenção dos preços por algum período.

“Os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida, evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, diz o comunicado da estatal.

O mercado esperava uma intervenção mais explícita, com abandono total da paridade, o que, ao que parece, não aconteceu, refletindo-se positivamente nas ações da empresa.

Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM, o economista Paulo Hamilton, chefe do Departamento de Economia da UFPB, a medida do Governo Federal é um “grande equívoco”, podendo resultar em prejuízos para a Petrobrás, em médio prazo, e para o consumidor.

(Ouça o áudio a seguir)

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