Primeira-dama de João Pessoa Lauremília Lucena – Foto: Reprodução/Maispb
Após a prisão preventiva da primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena, durante a terceira fase da Operação Território Livre, deflagrada na manhã deste sábado (28) pela Polícia Federal em parceria com o Gaeco do MPPB, adversários e opositores do gestor da Capital na corrida eleitoral à Prefeitura nas eleições deste ano repercutiram os fatos.
O deputado federal e candidato à Prefeitura Ruy Carneiro (Podemos), compartilhou em suas redes sociais imagens de notícias publicadas pela imprensa e falou brevemente sobre o caso.
“Venho denunciando, desde março, a influência do tráfico e do crime dentro da prefeitura. Fui ao plenário da Câmara e denunciei para o Brasil inteiro. Seguirei cobrando e reafirmando João Pessoa não será refém do crime. A verdade sempre aparece.”, afirmou o parlamentar.
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O candidato do Partido dos Trabalhadores e deputado estadual Luciano Cartaxo também repercutiu as informações e cobrou que se impeça qualquer possibilidade de associação entre o crime organizado e a gestão pública.
“Mais uma vez Cícero envergonha o povo de João Pessoa. Não é de agora que apontamos a influência de grupos criminosos nas eleições de João Pessoa, com o uso de violência sobre as pessoas das comunidades. Não podemos aceitar que o crime se torne parceiro da gestão municipal”, escreveu o petista.
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“A imprensa local e nacional já noticiou. Cícero tem de explicar como tudo isso acontece dentro da prefeitura, nas secretarias, e mais grave: dentro da sua própria casa (além da esposa, a filha de Cícero, Janine Lucena, antes, também, foi alvo de investigações da polícia federal”, escreveu o candidato do PL, Marcelo Queiroga.
O cardiologista ainda afirmou que as investigações demonstrarão que o atual prefeito tem maior envolvimento com os casos investigados do que se imagina.
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Vereador de oposição à gestão de Cícero na Câmara de João Pessoa, Carlão Pelo Bem (PL), também se pronunciou sobre o caso, cobrou que se evite qualquer forma de julgamento por parte de adversários e da sociedade para que não se incorra em injustiças, mas cobrou que toda a verdade seja trazida a tona para que se garanta a lisura na gestão pública da Capital.
“Sempre combati o tráfico e a violência com esporte e boas políticas públicas. Entendi que era melhor ser oposição (desde muito tempo e muitas vezes sozinho) do que ficar apenas apoiando um governo ou um grupo de pessoas. Muita coisa está por vir e sem verdade não existe justiça! Que ninguém traga julgamentos, mas que toda verdade seja revelada!”, concluiu o vereador de oposição.
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