O preço dos combustíveis continua em queda no Brasil, mesmo após o segundo turno das eleições presidenciais no país, ocorrido em 30 de outubro. Os números contrariam a tese de que a política de preços da Petrobrás, praticada durante o pleito eleitoral, teria como objetivo a eleição do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).
Nesta terça-feira (06), a Petrobrás anunciou uma redução no preço médio de venda de diesel para as distribuidoras. O valor passará de R$ 4,89 para R$ 4,49 por litro, uma redução de R$ 0,40 por litro. Para a gasolina A, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,28 para R$ 3,08 por litro, uma redução de R$ 0,20 por litro.
Assim como foram as reduções ocorridas durante as eleições, o novo reajuste para baixo tem a ver com a melhora do mercado internacional dos combustíveis. “As reduções acompanham a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado”, esclareceu em nota.
Além desse fator conjuntural, o preço dos combustíveis no Brasil começou a cair desde que o atual presidente sancionou a Lei Complementar 192/22, que limita a aplicação de alíquotas de ICMS para combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. A proposta classifica esses setores como essenciais e indispensáveis.
O atual ministro da Casa Civil, acertadamente, fez a seguinte observação em suas redes sociais, após o novo anúncio de redução de preços da Petrobrás. “Não diziam que logo depois das eleições o preço da gasolina ia estourar, ia subir tudo? Diziam muita coisa…”, escreveu.
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