O deputado estadual Wallber Virgulino se pronunciou na tribuna da ALPB – Foto: Reprodução TV Assembleia
O deputado estadual, Wallber Virgolino (PL), foi o primeiro a se pronunciar na tribuna durante o pequeno expediente da Assembleia Legislativa da Paraíba durante a sessão desta terça-feira (3). Enquanto líder da bancada de oposição, Wallber cobrou o afastamento preventivo dos secretários de estado Tibério Limeira e Pollyana Dutra após estes terem seus nomes citados nas investigações que apuram desvios de recursos no Hospital Padre Zé, em João Pessoa.
O parlamentar comparou o caso atual que se investiga no Hospital Padre Zé com os casos Investigados pela Operação Calvário, “Como se não bastasse o desvio de dinheiro de entidades públicas, agora passam a atuar em entidades filantrópicas. Estamos diante de uma nova Calvário, a escolinha do professor Ricardo voltou”, afirmou o deputado estadual.
“Se isso [as denúncias contra os dois secretários] for comprovado, demonstra que a Calvário nunca acabou, apenas mudou de endereço, saiu dos hospitais públicos e se destinou aos filantrópicos”, afirmou o parlamentar.
Wallber defendeu que o caso passe a ser investigado pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado – Gaeco do Ministério Público da Paraíba. E cobrou o afastamento dos secretários de suas respectivas pastas como meio de prevenir que os mesmos possam interferir nas investigações, “Secretário no cargo pode tudo”.
O oposicionista comparou a situação dos secretários com a de outros servidores públicos que envolvidos em casos de grande repercussão pública foram afastados das funções que exerciam junto ao poder público.
As denúncias
O secretário Tibério Limeira, que atualmente comanda a pasta da Administração Pública e já liderou a secretaria de Desenvolvimento Humano e a atual secretária de Desenvolvimento Humano, Pollyana Dutra, foram mencionados na denúncia anônima que motivou as investigações em curso acerca do desvio de recursos do Hospital Padre Zé.
Pollyana é acusada de exigir a contratação da mãe na instituição, com salário de R$ 5.200 para manter a aprovação de recursos.
