O apresentador Nilvan Ferreira (PL), ex-candidato ao Governo do Estado, confirmou hoje que analisa a possibilidade de trocar de partido visando as eleições de 2024. O comunicador, que ficou em terceiro lugar na disputa pelo Governo do Estado, com mais de 400 mil votos, disse que vai consultar o presidente Jair Bolsonaro sobre o tema.
Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM, nesta quinta-feira (17), Ferreira revelou não ter contato com o presidente do PL na Paraíba, deputado federal Wellington Roberto, desde a época da campanha, e ressaltou que avalia ir para uma legenda que tenha segurança para novas disputas.
“Em relação ao PL, vou conversar com algumas pessoas. Passado esse tumulto em relação à eleição presidencial, a gente sabe o momento tumultuado que o Brasil está vivendo, eu vou procurar conversar com o meu líder que é o presidente Bolsonaro em relação ao meu futuro partidário”, iniciou.
“Eu preciso estar em um partido que me dê seguranças necessárias para as disputas de 2024, e é dentro dessa lógica que eu analiso essa questão do futuro partidário, que pode ser ficar no PL, dependendo da minha conversa com o nosso presidente Bolsonaro ou ir para outra legenda onde nós tenhamos mais espaço e mais segurança nas disputas”, asseverou.
O comunicador também fez uma defesa das manifestações populares da direita, que segundo ele defendem a liberdade de expressão. Ele disse que o silêncio do presidente Jair Bolsonaro é um sinal de responsabilidade, já que se ele “abrir a boca”, o país pode ser incendiado pela indignação dos eleitores descontentes com a atuação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições de 2022.
“Bolsonaro sabe a força que tem. Se ele está calado e o povo está na rua, imagina se Bolsonaro falasse que era para todo mundo ir para rua para pedir que essa suspeita de alguma fraude nas eleições pudesse ser esclarecida? Eu analiso que essa postura do presidente em ficar em silêncio é uma forma de não aquecer a temperatura política”, frisou. A Justiça Eleitoral contesta a versão de que houve fraude ou parcialidade no pleito eleitoral.
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