Mulheres no comando: a inédita liderança feminina no sistema de Justiça e em órgãos de controle da Paraíba

Publicado por: Felipe Nunes em

Autoridades femininas prestigiaram solenidade de posse da superintendente da PF – Foto: Ascom TRE-PB

A presença das mulheres à frente de órgãos que formam o Sistema de Justiça brasileiro, bem como no comando de órgãos de controle e de instituições de combate à corrupção, nunca foi tão evidente como acontece em 2023, no estado da Paraíba.

Essa realidade se cristalizou na última semana, durante a posse da delegada Christiane Corrêa Machado no cargo de superintendente da Polícia Federal no Estado da Paraíba. Uma foto feita na sede da instituição, em João Pessoa, reuniu as mulheres que têm protagonizado o atual momento de avanço em representatividade feminina.

No centro das atenções, Christiane Correia, com quase 20 anos de atuação na PF. Tendo um extenso currículo de qualificação, ações e inquéritos importantes no âmbito institucional, tornou-se a primeira mulher a comandar o órgão na Paraíba.

Na mesma foto, presente no evento, a superintendente da Controladoria Geral da União (CGU) na Paraíba, Diovana Nogueira Guadanini Quintino, que também assumiu a função recentemente, sendo outro nome que gera expectativas pela experiência acumulada e pelo que promete fazer no âmbito institucional.

Também participaram do ato a procuradora regional Eleitoral, Acácia Suassuna e a procuradora regional dos Direitos do Cidadão, Janaina Andrade, do Ministério Público Federal (MPF), que também são as primeiras mulheres a ocupar as funções de PRE e PRDC na Paraíba.

A solenidade, que ocorreu no auditório da Superintendência de Polícia, ainda marcou a posse, na função de chefe da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, da delegada da Polícia Federal Melissa Maximino.

Não menos importantes foram as presenças da desembargadora Fátima Maranhão, presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), e da juíza da 2ª Vara de Entorpecentes da Capital, Conceição Marsicano, baluartes em suas respectivas áreas de atuação.

Como idealizado no artigo 21 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, democracia e cidadania exigem representação igualitária. E essas mulheres terão um papel fundamental na promoção da Justiça, do combate à corrupção e no resgate de valores almejados pela imensa maioria de homens e mulheres paraibanos.

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