A Justiça da Paraíba marcou para o dia 7 de abril o júri popular dos acusados de matar o médico e ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira de Sousa, assassinado em dezembro de 2020 quando caminhava por uma calçada no bairro de Manaíra, em João Pessoa, onde residia. Conforme as investigações, o crime aconteceu a mando do sobrinho dele, Ricardo Pereira.
No curso das investigações, o Ministério Público denunciou Leon Nascimento dos Santos, Gean Carlos da Silva Nascimento (que continua foragido) e Jose Ricardo Alves Pereira, que é o sobrinho da vítima, por supostamente terem planejado a morte e posteriormente executado o ex-prefeito.
Segundo o Ministério Público da Paraíba (MPPB), o sobrinho de Expedito planejou a morte do tio por ambição e motivações financeiras, já que era ele quem gerenciava as contas do ex-prefeito. Expedito havia vendido bens para manter a família, pois tinha uma clínica na cidade de Bayeux, mas não recebia nenhum dinheiro das consultas realizadas no local. Ele sobrevivia com a renda de duas aposentadorias.
A família do ex-prefeito prepara um movimento para o mesmo dia do júri, com a participação de amigos, eleitores e da imprensa, com o objetivo de pedir Justiça para o caso, com a condenação dos acusados.
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