O presidente Jair Bolsonaro (PL) decretou, nesta terça-feira (25), luto oficial pela morte do escritor e professor Olavo de Carvalho. Nas redes sociais, o Chefe do Poder Executivo compartilhou uma cópia do decreto nº 10.945, publicado em uma Seção extra do Diário Oficial da União (DOU).
Olavo morreu na noite de ontem, aos 74 anos, nos Estados Unidos, onde vivia. A informação foi dada pela família nas redes sociais do escritor. Recentemente ele foi infectado pela Covid-19.
Natural de Campinas, São Paulo, ele deixa a esposa, Roxane Andrade de Souza, oito filhos e 18 netos. A causa da morte não foi divulgada. Recentemente, Olavo esteve internado em hospital no Brasil com problemas cardíacos.
No Twitter, o presidente Jair Bolsonaro lamentou a morte do escritor. “Nos deixa hoje um dos maiores pensadores da história do país, o filósofo e professor Olavo Luiz Pimentel de Carvalho. Olavo foi gigante na luta pela liberdade e farol para milhões de brasileiros. Seu exemplo e seus ensinamentos nos marcarão para sempre”, afirmou.
Ex-estudioso da astrologia, Olavo de Carvalho diz em seu currículo, que desde jovem se interessava por “filosofia, psicologia e religiões comparadas”, mas que “não tendo encontrado, na época, cursos universitários de boa qualidade sobre os tópicos que eram de seu interesse, abdicou temporariamente dos estudos universitários formais e buscou professores particulares e conselheiros qualificados que o orientassem”.
Os primeiros trabalhos na imprensa foram na empresa Folha da Manhã, antes de completar 18 anos de idade. Trabalhou também no jornal A Gazeta; na revista Atualidades Médicas; no semanário Aqui, São Paulo; no Jornal da Semana, e no Jornal da Tarde. Foi colaborador de veículos como Folha de S.Paulo, Zero Hora, O Globo, Primeira Leitura e Bravo!
Dentre os livros que se tornaram best-seller no Brasil, cita-se O Jardim das Aflições, O Imbecil Coletivo, O Futuro do Pensamento Brasileiro e O Mínimo que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota. Ultimamente, tornou-se centro de diversas polêmicas devido a publicações que fazia nas redes sociais, o que segundo seus leitores não representava a amplitude do seu pensamento nem dos seus escritos.
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Agenda Política com informações da Agência Brasil