Pré-candidata ao cargo de deputada federal, a vereadora Eliza Virgínia (PP) é mais uma que estuda uma alternativa para entrar na disputa eleitoral deste ano em meio às incertezas partidárias. Filiada ao Progressistas, a parlamentar recebeu convites de outras agremiações, mas sua decisão esbarra no fator jurídico.
“A possibilidade de sair do PP depende de uma anuência do partido, de uma carta permitindo essa condição, então estamos tentando construir uma chapa, que não está bem formada. Espero que consigamos formar uma chapa que tenha chances de fazer dois ou três deputados”, disse a vereadora ao Agenda Política.
A preocupação da parlamentar conservadora ocorre em meio ao movimento feito pelo presidente do PP, o deputado Aguinaldo Ribeiro, que tem dado sinais de que vai disputar o Senado. Com isso, a legenda, em tese, fica sem nomes capazes de formar uma chapa proporcional suficiente para eleger parlamentares à Câmara.
Reeleita vereadora em 2020, Eliza não é beneficiada pela janela partidária, mecanismo que permite aos atuais deputados a mudança de partido, seis meses antes da eleição, sem que haja qualquer punição ou perda de mandato. “Tenho vários convites de outros partidos, mas não quero enfrentar nenhum processo de cassação, então sigo no PP e conversando para ver se a gente melhora a chapa”, acrescentou.
Apesar da incerteza partidária, Virgínia, que atualmente é a única vereadora na Câmara de João Pessoa, disse que segue na disposição de disputar um mandato em Brasília. “Tive 45 mil votos quando disputei o cargo, a mais votada do partido. Precisamos de mulheres no cenário político nacional”, pontuou.
Agenda Política