Alberto Fernandez e Lula / Foto: reprodução
Em almoço com empresários na última segunda-feira (16), em Buenos Aires, a secretária de Energia da Argentina, Flavia Royon, disse que o país sul-americano garantiu um financiamento de US$ 689 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para executar a segunda etapa do gasoduto Presidente Néstor Kirchner, no norte da Patagônia.
A informação foi publicada inicialmente no site de notícias argentino Vacamuertanews e confirmada pela imprensa brasileira.
De acordo com o site Poder360, a atual administração do BNDES confirmou que houve um contato do governo argentino especulando sobre eventual liberação dos recursos, mas negou que tenha havido a liberação do dinheiro.
Com isso, acredita-se que a Argentina já conte com o aval do futuro governo, do presidente eleito, Lula da Silva (PT). Levando em conta o câmbio desta sexta-feira (16), os US$ 689 milhões pretendidos pela Argentina equivalem a R$ 3,6 bilhões.
“Iniciamos a construção do primeiro trecho do gasoduto Presidente Néstor Kirchner, que aumentará a produção de Vaca Muerta e ampliará a capacidade de transporte de gás em 30% e nos permitirá economizar 2 bilhões de dólares em importações. Além disso, obtivemos financiamento de 689 milhões de dólares do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e outros 540 milhões do CAF [Banco de Desenvolvimento da América Latina] para seu segundo trecho”, disse Flavia Royón.
Trata-se do segundo financiamento internacional que se tem notícia anunciado antes da posse de Lula. Como o blog mostrou, no dia 28 de novembro a presidente de Honduras, Xiomara Castro, anunciou que estará presente na posse de Lula. O objetivo, segundo pronunciamento dela em vídeo divulgado na internet, será retomar as negociações com o BNDES para o financiamento das obras de duas represas.
Agenda Política com informações de Poder360 e R7
