Em vídeo publicado nas redes sociais, o consultor do Grupo 6Sigma, Pedro Cézar Coelho, defendeu a metodologia da pesquisa divulgada na quarta-feira (01), que aponta que se as eleições para a Presidência da República fossem hoje, o presidente Jair Bolsonaro (PL) venceria o do ex-presidente Lula (PT) no primeiro e no segundo turnos do pleitos.
De acordo com o professor, que é formado em matemática, mestre em estatística e doutor em recursos naturais, o levantamento retrata a realidade do momento.
“Esse resultado é assinado por todo o grupo 6Sigma e é assinado por mim, que acompanho todos os levantamentos que saem. Sou formado em matemática, conheço o que há por trás, conheço como funciona a estatística dentro do processo e tenho 13 anos de mercado. Temos sensibilidade para entender todas as mudanças e comportamentos”, defendeu.
No vídeo, Pedro Cézar aponta que a chegada de Sérgio Moro (Podemos) na disputa para 2022 tirou votos dos principais candidatos, mas sem um alcance que leve o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública ao segundo turno do pleito.
“Moro não tem chance de crescer no cenário que se desenha, a não ser que os outros candidatos saiam do cenário. Ele vai estabilizar e agora vai começar a dificuldade dele caminhar. Chegar é uma coisa, e passar é outra”, disse.
VEJA VÍDEO:
Levantamento
Segundo o grupo paraibano, Lula e Bolsonaro continuam polarizando a disputa, mas com uma mudança em relação a quem está na dianteira, dentro da margem de erro de 3,1%.
Bolsonaro tem 31,7% das intenções de voto, enquanto Lula surge com 26,1%. O ex-ministro Sérgio Moro (Podemos), recém-lançado na disputa, tem 10,9% da votação. Em seguida, aparecem Ciro Gomes (6,4%), João Dória (1,6%), Mandetta (0,9%) e ‘outros’ (2,3%). Branco e nulo somam 13,6% e não sabe ou não informou, 6,5%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 26 de novembro de 2021, sendo os dias 25 e 26 para verificação e validação.
Sediado em Campina Grande, o grupo 6Sigma é uma agência de consultoria especializada em pesquisa de mercado, eleitoral, avaliação, recall, imagem, e audiência. Para amparar seus números, a empresa citou acertos obtidos em eleições passadas.
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