Assassinatos no Brasil caem 7% e taxa é a menor da série histórica

Publicado por: Felipe Nunes em

Um número que deve ser celebrado. A taxa de assassinatos no Brasil caiu 7% em 2021 na comparação com o ano anterior, de acordo com o índice nacional de homicídios divulgado pelo portal G1, com base em dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal.

Segundo o site, em todo o ano passado, foram registradas 41,1 mil mortes violentas intencionais no país – 3 mil a menos que em 2020. Trata-se do menor número de toda a série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que coleta os dados desde 2007.

Estão contabilizadas no número as vítimas dos seguintes crimes: homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios (roubos seguidos de morte) e lesões corporais seguidas de morte.

A diminuição dos assassinatos em 2021 retoma a tendência de queda registrada no país pelo Monitor da Violência desde o balanço de 2018, no fim do governo Temer. Com a redução, o número de mortes volta ao patamar de 2019, já no Governo Jair Bolsonaro, quando foram registradas 41,7 mil mortes. Naquele ano, houve a maior queda da série, de 19%.

“Vocês viram que o número de homicídios por arma de fogo caiu ao menor número histórico, né? A imprensa não fala que, entre outras coisas, a liberação das armas para o pessoal de bem, o cara pensa duas vezes antes de fazer uma besteira. Agora, se tivesse aumentado, quem era o culpado? [risos]. Não precisa dizer”, disse Bolsonaro no cercadinho do Palácio da Alvorada.

Segundo o G1, porém, outros fatores devem ser levados em consideração ao analisar a queda na quantidade de homicídios, como maior controle e influência dos governos sobre os criminosos; apaziguamento de conflitos entre facções; políticas públicas de segurança e sociais e redução do número de jovens na população.

Redução menor na Paraíba

Segundo o levantamento do G1 Paraíba, a Paraíba registrou em 2021 1.162 assassinatos, o que representa uma diminuição de 0,3% em relação ao anos de 2020. Trata-se da menor redução na região Nordeste, ficando atrás apenas do Piauí, que experimentou uma alta nos números.

Agenda Política com informações do G1

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