Representantes do setor produtivo e empresários da Paraíba externaram, em reunião com a Frente Parlamentar do Comércio e Serviços, em João Pessoa, suas preocupações com um possível aumento de impostos sobre o setor no texto da reforma tributária. A principal delas, que o governo não atrapalhe os empresários.
A angústia é com a possibilidade de uma taxação geral de 25% sobre o setor de serviços, o que segundo esses empresários pode gerar inflação e desemprego. A tese, rejeitada pelo setor, diz que o país passará a ter o Imposto de Valor Agregado (IVA) de 25% (9% para a União, 14% para estados e 2% para municípios).
O evento foi prestigiado por presidentes de entidades que representam a classe produtiva, a exemplos de Arthur Lira, da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes na Paraíba (Abrasel-PB) e de Melca Farias, da Associação Comercial da Paraíba (ACPB).
“A Abrasel espera facilitação, espera restituição de créditos, modificações no setor trabalhista, onde há muitos problemas, mudanças em relação a empréstimos. Estamos dando nossa contribuição para que essa reforma tenha a mão e o dedo da Abrasel”, disse Arthur Lira.
“Não podemos retroceder enquanto setor produtivo. Temos uma preocupação muito grande com nossa segurança jurídica. Precisamos entender como está essa Reforma Tributária com a proposta de um imposto único sobre o setor de serviços? Que imposto é esse? Precisamos entender”, disse Melca.
O presidente da Frente no Senado, Efraim Filho, ao ouvir as ponderações da classe produtiva, disse que o debate sobre a Reforma Tributária só vai começar “de verdade” quando o texto for apresentado.
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