Após massacre em SC, parlamentares pedem urgência em projeto que implementa segurança armada em escolas públicas e privadas

Publicado por: Felipe Nunes em

Parlamentares de direita pedem urgência em votação de projeto / Foto: reprodução

Parlamentares federais pediram urgência, nesta quarta-feira (05), à Câmara dos Deputados, para a votação de um projeto de lei que implementa seguranças armados nas escolas públicas e privadas de todo o país. A iniciativa é dos deputados Nikolas Ferreira, André Fernandes e Filipe Barros, todos do Partido Liberal (PL).

A iniciativa ocorre depois que uma creche privada foi alvo de um ataque na manhã de hoje, em Blumenau, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, ocasião em que quatro crianças foram mortas e cinco ficaram feridas com golpes de machado. O ataque aconteceu no início da manhã na creche Cantinho Bom Pastor, que fica na rua dos Caçadores, no bairro Velha. O suspeito se entregou à polícia.

Na ação, quatro crianças foram mortas, entre elas três meninos e uma menina com idades de 4 a 7 anos.

Por meio das redes sociais, Nikolas Ferreira disse que o projeto sobre o qual os parlamentares pedem urgência para a votação é de autoria da deputada federal Júlia Zanatta, do PL de Santa Catarina. O parlamentar também disse haver indícios, nas redes sociais, de estímulos entre adolescentes e pré-adolescentes para o cometimento de massacres como o que ocorreu hoje em Santa Catarina.

O suspeito de matar as crianças em Santa Catarina tinha 25 anos.

“Oficiamos o Diretor-Geral da PF, informando indícios de utilização de Plataformas Digitais para articulação de atos atentatórios contra a vida nas instituições de Ensino Brasileiras. Após a veiculação em diversos meios de imprensa nacional e internacional, alguns internautas nos encaminharam documentos que apresentam trocas de mensagens alarmantes em plataformas digitais que levam a crer na existência de uma organização de pessoas, em sua maior parte adolescentes e pré-adolescentes, que se estimulam ao cometimento de assassinatos coletivos, sobretudo nas escolas. Os documentos foram anexados ao ofício”, escreveu Nikolas.

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