O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou severamente a postura do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de determinar sigilo sobre diversos temas relacionados a sua vida pessoal e ao governo como gastos com cartão corporativo.
Mas apesar das promessas feitas durante a campanha, de acordo com um levantamento feito pelo jornal O Estado de São Paulo, Lula tem em sua segunda passagem pela presidência da República um histórico de limitação do acesso as informações e falta de transparência.
Dentre os dados relacionados ao governo Lula que são secretos estão os gastos feitos pelo presidente e sua equipe durante todas as viagens realizadas ao longo dos oito primeiros meses do seu atual mandato.
As entradas e saídas no prédio do ministério da Economia antes da sua dissolução pelo presidente também está dentre os dados que não são disponibilizados pelo Governo Federal para o público geral.
Se somando a tudo isso, o presidente sugeriu recentemente que os votos dos ministros do Supremo Tribunal Federal passassem a ser secreto e que a população apenas tivesse acesso aos resultados das votações no órgão máximo do judiciário brasileiro.
Lula se pronunciou defendendo o segredo dos votos dos ministros do STF após o seu mais recente indicado para a corte, Cristiano Zanin, ser duramente criticado por uma parcela da esquerda após votos que desagradaram setores mais progressistas da sociedade.
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