Aliado confirma reunião de Romero com vereadores para discutir hipótese de eventual aliança com governador

Publicado por: Felipe Nunes em

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cumpria agenda na Paraíba no dia de ontem (21), para inauguração do Eixo Norte da Transposição, em São José de Piranhas, o ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD) se reunia com parte de sua base aliada para debater as eleições de 2022 e, até mesmo, avaliar a possibilidade de aliança com o governador João Azevêdo (Cidadania).

A reunião ocorreu em um restaurante, no município de Lagoa Seca, na região metropolitana da Rainha da Borborema, tendo no cardápio projeções para o pleito de 2022, incluindo um eventual recuo da pré-candidatura ao Governo da Paraíba e a tese de composição com o governador do Estado.

A informação foi confirmada pelo vereador Rubens Nunes, em entrevista ao signatário do blog, no programa Arapuan Verdade, na tarde desta sexta-feira (22). O parlamentar ainda revelou que, na ocasião, foi o único a não concordar com a tese de aliança com o Governo por acreditar na candidatura própria de Romero ao Governo da Paraíba pelas oposições.

“Fui convidado para uma conversa informal, encontrei com o ex-prefeito Romero Rodrigues juntamente com outros amigos da bancada de situação e dentro das circunstâncias e das conjecturas políticas se colocou possibilidades tantas, com as devidas justificativas, muito embora no tocante à particularidade que se coloca como especulação de uma eventual junção de forças do atual governador João com o ex-prefeito, no momento das pontuações, minha fala particular foi ser, neste momento, contrário, ser dissidente dessa opinião, tendo em vista que entendo que Romero pode ser o protagonista da chapa de oposição como grande liderança”, disse.

Ao ser questionado se Romero está disposto a manter a postulação ao Governo do Estado ou se já acena para outras postulações, o parlamentar ressaltou que há uma condição política para que ocorra “vários acontecimentos”, mas que continua a defender a tese de candidatura de Romero.

“Romero trabalha naquela linha sempre amistosa, que tem sempre a condição de ouvir as bases, ouvir as lideranças e fazer uma ausculta nesse olhar, por isso há possibilidade para vários acontecimentos, mas de fato ele está sondando as lideranças. Não estou tirando a candidatura própria. Eu acredito que a frente principal seja sua candidatura, mas é claro que dentro do ambiente de uma condição política que pode ser alterada, outras possibilidades poderão ser aventadas, sim”, ponderou.

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