Tentando viabilizar candidatura, Ricardo fala em medidas contra ‘lavajatismo’

Publicado por: Felipe Nunes em

O ex-governador e atual candidato ao Senado, Ricardo Coutinho (PT), defendeu nesta segunda-feira (22), que a próxima composição do novo Congresso Nacional, a funcionar a partir de 2023, crie medidas para evitar “golpes constitucionais” e que acabem com o que ele chama de “lavajatismo”. O petista é alvo da Operação Calvário, que investiga uma organização criminosa no Governo da Paraíba na época em que ele era governador.

“As elites derrubaram o governo Dilma, mudaram a pauta econômica, mudaram a agenda política. É preciso uma nova legislação onde sejam tipificados claramente os limites de acusação e julgamento”,  disse o candidato em entrevista ao “Vozes Progressistas”, no Twitter.

A candidatura do ex-governador foi alvo de um pedido de impugnação pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) por causa de condenação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por abuso de poder econômico nas eleições de 2014, que o tornou inelegível por 8 anos. Ele tenta manter a postulação por meio de recursos no Supremo Tribunal Federal (STF).

No caso da Operação Calvário, o ex-governador chegou a ser preso, em dezembro 2019, de forma preventiva, acusado de liderar uma organização criminosa, que teria desviado cerca de R$ 134 milhões dos cofres públicos por meio de organizações sociais, nas pastas da saúde e da educação. Ele sempre negou as acusações.

“Perseguição”

Por meio de sua assessoria, o petista disse que houve “perseguição política” a partir da Operação Calvário e criticou a condenação que o tornou inelegível no TSE.  “Existe uma articulação para perseguir pessoas que combatem a ação da direita aqui no país. Em, 2020 eles ressuscitaram um processo que eu havia ganho no TRE e conseguiram uma condenação no TSE, em 20 minutos”, sinaliza Ricardo.

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