O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) é a primeira instituição estadual a trabalhar com o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE). Até a assinatura do contrato, a Superintendência mantinha contratos apenas com Banco do Brasil, BNB e Caixa Econômica, mas desde 2018 a Lei Nº 13.682 possibilitou que qualquer instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central atue como agente operador do Fundo. “Essa nova parceria amplia a capilaridade do Fundo, possibilitando uma maior diversificação dos setores e municípios beneficiados com os recursos.”, afirma o coordenador geral de Fundos de Desenvolvimento e de Financiamento da Sudene, Breno Oliveira.
A abrangência da Sudene inclui o Norte de Minas Gerais e, recentemente (em outubro deste ano), foram incluídas 81 cidades mineiras nessa área de atuação, somando um total de 249 municípios do estado. Essas localidades contam com o apoio tanto do FDNE, como do FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste) e têm acesso a linhas de crédito facilitado para atração de empreendimentos que possam dinamizar as atividades econômicas locais, contribuindo com a geração de emprego e renda.
O Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) vem apoiando grandes projetos de infraestrutura na região e pode financiar até 80% do investimento total do empreendimento. Entre 2012 e 2020, foram registradas 41 contratações de projetos, no volume de R$ 12,9 bilhões, gerando uma alavancagem de R$ 22,30 bilhões. As diretrizes e prioridades do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste para 2022, aprovadas pelo Conselho Deliberativo da Sudene, elencam, entre os setores passíveis de financiamento os de infraestrutura, indústria, agropecuária e serviços (hotelaria, turismo, saúde, educação). O orçamento do FDNE para o próximo ano é de R$ 776 milhões.
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