Vacinação contra a Covid-19 foi incluída no PNI pelo Ministério da Saúde / Foto: reprodução
A Sociedade Paraibana de Pediatria informou, nesta quinta-feira (06), que é favorável a vacinação da Covid-19 nas crianças e apoia a decisão dos pais em vacinarem seus filhos. Por meio de nota, a entidade disse que está ‘alinhada às recomendações das principais sociedades científicas e órgãos sanitários regulatórios internacionais e nacionais’.
“É importante que se entenda que no início da pandemia se observou uma menor incidência da doença e suas formas graves no público infantil, mas com seu avanço ao longo desses 24 meses e o surgimento de novas variantes de preocupação, foi observado um aumento de hospitalizações e sequelas da Covid-19, mesmo naquelas crianças que apresentaram formas leves da doença e um número expressivo de óbitos em relação as outra doenças infectocontagiosas imunopreveníveis por vacinas”, justificou a entidade.
Ainda segundo a entidade, cerca de 2.600 pessoas abaixo de 19 anos perderam a vida em decorrência da Covid-19. “Temos também uma taxa de mortalidade e letalidade nas crianças hospitalizadas de 5 a 10 vezes mais alta em relação aos países desenvolvidos”, acrescentou a nota, assinada pela presidente da Sociedade, Maria do Socorro F. Martins.
Ontem, o Ministério da Saúde anunciou a inclusão do público de 5 a 11 anos no Painel Nacional de Imunização (PNI), desde com autorização dos pais e responsáveis. O ministro Marcelo Queiroga também orientou os pais que busquem orientação médica antes de vacinarem seus filhos. Ele informou que todos os possíveis efeitos adversos serão acompanhados pelo Governo Federal.
“A criança vacinada contribui com a proteção indireta para seus familiares e conviventes pertencentes a grupos de risco, que mesmo sendo vacinados, possam ter perdido sua proteção imunológica ao longo do tempo. Vacinando nossas crianças estaremos diminuindo a transmissão comunitária do vírus, colaborando com o alcance das altas coberturas vacinais e contribuindo com o controle efetivo da pandemia”, destacou a Sociedade Paraibana de Pediatria.
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