A CPI do Ministério da Educação nem foi instituída mas sua criação já é motivo de polêmicas e controvérsias no Senado Federal. A senadora Rose de Freitas (MDB-ES) denunciou, nesta quinta-feira (08), que seu nome foi fraudado em uma lista para instalação da CPI que tem como foco investigar supostas irregularidades na pasta.
A criação da CPI partiu do senador de oposição Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e outros parlamentares de oposição. Para que haja a instalação, no entanto, é necessário que o mínimo de 27 senadores assinem um requerimento apresentado à Mesa Diretora do Senado. Rose de Freitas também é oposicionista, mas denunciou a suposta fraude.
De acordo com Freitas, sua assinatura apareceu sem sua autorização em uma das listas para o requerimento. “Ninguém pode tomar posse da assinatura, com expediente digital, para colocar o nome de uma pessoa desta Casa…para dizer que apoio a tal requerimento ou a uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Eu fiquei o tempo todo me debatendo com a minha assessoria sobre isso. Não obtive resposta satisfatória, porque contra isso não há resposta; isso é uma fraude”, declarou.
O tema a ser investigado é a suposta influência de 2 pastores sobre o MEC, a partir de áudios divulgados pelo jornal Folha de S.Paulo em que o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, diz que prioriza amigos do pastor Gilmar dos Santos nas políticas ministeriais. O ministro pediu exoneração do cargo para esclarecer o caso.
Agenda Política