Raoni Mendes cobra apoio da bancada federal ao PL 1904 que tipifica interrupção da gravidez como homicídio

Publicado por: A redação em

O ex-deputado e pré-candidato a vereador, Raoni Mendes (DC), utilizou suas redes sociais para conclamar que os membros da bancada federal paraibana se reúnam para pedir urgência na votação do Projeto de Lei 1904/2024. Por meio de um vídeo publicado em seu perfil nas redes sociais, nesta terça-feira (11), o ex-parlamentar cobrou que o coordenador da bancada paraibana em Brasília, Murilo Galdino (Republicanos), assim como o senador Efraim Filho (União) se unam a causa que pede a votação rápida do PL que visa tornar crime de homicídio qualquer procedimento de aborto praticado em gestações acima de 22 semanas.  

Leia o texto do PL 1904-24 completo clicando aqui. 

Convocação 

“Você que está comigo em favor da vida cobre os deputados paraibanos para que os filhos do Brasil tenham o direito inalienável de nascer!”, escreveu Raoni na legenda de seu vídeo. Segundo o ex-parlamentar, é necessário que o projeto seja votado em regime de urgência para se garantir o direito à vida no Brasil e para impedir que outros poderes da república tentem legislar no Brasil.  

Assistolia fetal 

A fala de Raoni sobre outros poderes buscando legislar em lugar do Poder Legislativo brasileiro trata-se de referência à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que permitiu que seja realizada no Brasil a técnica de assistolia fetal em casos de gravidez provocada por estupro que já tenham ultrapassado 22 semanas. A assistolia fetal consiste na utilização de substâncias médicas para interromper os batimentos cardíacos do feto antes de sua retirada do útero da gestante. “O que não é aceito em animais, não pode ser aceito na vida humana”, conclui Raoni em sua mensagem, que segundo ele seria direcionada á todos que são a favor da vida.

Campanha 

Diversas lideranças religiosas e fiéis de denominações, principalmente cristãs, têm realizado uma campanha nas redes sociais em defesa da aprovação do Projeto de Lei e pela sua votação em regime de urgência para garantir a tipificação do aborto após 22 semanas de gestação como crime.  

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