O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou, nesta segunda-feira (07), a política praticada pela Petrobrás em relação ao preço dos combustíveis, que acompanha os valores internacionais para definir os reajustes no Brasil. A declaração ocorre em meio ao aumento do preço mundial do Petróleo, em decorrência da invasão russa na Ucrânia.
“Tem uma legislação errada feita lá atrás, que você tem a paridade com o preço internacional. Ou seja, o que é tirado do petróleo, leva-se em conta o preço fora do Brasil. Isso não pode continuar acontecendo. Estamos vendo isso aí, sem ter nenhum sobressalto no mercado”, disse Bolsonaro, em entrevista à rádio Folha, de Roraima.
Em declarações passadas, ao tratar sobre o tema, o presidente também criticou o ICMS dos combustíveis nos estados, sugerindo a criação de uma cobrança fixa do imposto. O governo estuda, junto ao Congresso, uma forma de subsidiar os preços pelos próximos meses.
Crise na Ucrânia
Com a invasão russa à Ucrânia, o barril de petróleo do tipo brent chegou a US$ 139 na madrugada desta segunda-feira (07), maior cotação desde o recorde de US$ 147,50 de julho de 2008, em meio à crise global daquela época. A Petrobrás, no entanto, não repassa nenhum reajuste desde janeiro.
Agenda Política com Rádio Folha