Vem do jornalista Cláudio Humberto, profundo conhecedor dos bastidores da Capital Federal, uma informação que não pode passar despercebida para quem acompanha as discussões eleitorais com base em números de pesquisas e em levantamentos que aferem a opinião pública.
Em artigo publicado neste fim de semana, Humberto afirma que os institutos começaram a se adequar à realidade eleitoral do país quando o assunto são as eleições presidenciais do próximo ano. O motivo, de acordo com o jornalista, é evitar um vexame de credibilidade a partir de janeiro do próximo ano.
Cláudio Humberto ilustra que, de uma hora para outra, as mesmas empresas que colocavam Lula (PT) na dianteira com 10 ou 20 pontos, agora reduzem a diferença para 4 ou 5 pontos em relação ao atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Humberto traz uma explicação: É que a partir de 1º de janeiro do ano da eleição, as pesquisas devem constar do Sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais (PesqEle). Fica ‘proibido’ mentir. Ou, pelo menos, mais difícil.
O instituto será obrigado a entregar cadernos de pesquisa e toda a documentação que comprova os seus percentuais. “A 63 dias do fim do ano, os institutos começaram a “encurtar” a distância entre Lula e Bolsonaro já em outubro, para evitar acusação de “erro”, pontua o jornalista.
Confira, a seguir, a coluna de Cláudio Humberto
Agenda Política com Cláudio Humberto