Após a polêmica protagonizada pela Ministra da Igualdade Racial Anielle Franco na qual a mesma foi registrada utilizando um avião da Força Aérea Brasileira para ir ao Estádio do Morumbi, em São Paulo, assinar um documento contra o racismo no futebol antes da final da Copa do Brasil disputada entre o Flamengo e o São Paulo, a forma como a carioca conduz os gastos públicos de sua pasta passaram a ser questionados.
Conforme apresentado por reportagem do jornal O Estado de São Paulo, metade dos R$ 12,5 milhões empenhados pela pasta para pagamentos R$ 6,1 milhões se destinam ao pagamento de custos com viagens e diárias. Os gastos representam mais da metade dos recursos para uso livre à disposição do ministério comandado por Anielle Franco.
Assessora
Dentre as informações levantadas pelo jornal paulista através do sistema Siga Brasil, do Senado Federal, está a informação de que a ex-assessora de Anielle, Marcelle Decothé, que foi exonerada após proferir através das redes sociais falas preconceituosas contra os torcedores presentes no Morumbi no último domingo, fez um total de 19 viagens oficiais desde que havia assumido o cargo no ministério.
Com viagens para a Colômbia, Estados Unidos, Portugal e Espanha entre as feitas durante o período em que foi assessora do Ministério da Igualdade Racial, Marcelle registrou uma viagem a cada 12 dias, em média. De acordo com o Portal da Transparência, Marcelle gastou R$ 130,5 mil com diárias e passagens durante o período em que esteve no cargo.
Críticas
O deputado federal paulista, Kim Kataguiri (União), criticou a gestão da pasta feita pela ministra, “A Ministra Anielle Franco, que usou jato da FAB pra assistir ao jogo entre São Paulo e Flamengo, torrou metade da verba de seu Ministério até agora apenas com viagens e hotéis. Ela e suas assessoras, a maioria que veio “Instituto Marielle”, torraram mais de R$ 6 milhões para ir aos Estados Unidos e para a Europa. Essa turma inventa combate ao racismo para mamar verba pública.”.