João Azevêdo e ministro Waldez Góes assinam na sexta (04) acordo de operação do São Francisco

Publicado por: Felipe Nunes em

O governador João Azevêdo (PSB) recebe, na próxima sexta-feira (4), em João Pessoa, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, as governadoras do Rio Grande do Norte e de Pernambuco, Fátima Bezerra e Raquel Lyra, respectivamente, além do governador do Ceará, Elmano de Freitas, ocasião em que será assinado o acordo interfederativo para garantir a operação sustentável do Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (PISF).

De acordo com a assessoria do Governo do Estado, a celebração do acordo irá ocorrer às 9h, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), que será inaugurado nesta mesma data, localizado na Avenida Hilton Souto Maior, no bairro Mangabeira I.

A celebração do documento assinado pelos governos estaduais e o governo federal também prevê a viabilização de recursos para as obras do Ramal Piancó, o fomento às ações do setor produtivo nas áreas beneficiadas pela Transposição e o fornecimento adequado dos serviços de operação, manutenção e fornecimento de água bruta do PISF nos estados beneficiados com as obras.

A transposição do Rio São Francisco visa garantir segurança hídrica e qualidade de vida para a população da Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco. A obra tem uma extensão de 477 km organizados em dois Eixos de transferência de água – Norte e Leste, garantindo água para 12 milhões de pessoas em 390 municípios dos quatro estados nordestinos. As estruturas captam a água do Rio São Francisco para abastecer adutoras e ramais que perenizam rios e açudes existentes na região.

Paralisação 

O bombeamento das águas da transposição através do Eixo Norte ficou paralisada durante quase 8 meses, segundo o Governo Federal, devido a uma falha no sistema do bombeamento EBI-03,  localizada em Salgueiro (PE). Em junho desse ano, após reportagem publicada pelo blog Agenda Política, com a repercussão sobre a demora no reparo, a pasta havia prometido o retorno das águas para meados de julho.

A suspensão do bombeamento  provocou a realização de uma audiência pública, no Congresso Nacional, no dia 06 de junho, para reivindicar a retomada do serviço. Deputados, governo e representantes do TCU debateram possíveis soluções para o problema.

Agenda Política

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