Segundo a Folha, lideranças do PP e da União Brasil apontam uma série de entraves para que a aliança dos partidos aconteça em estados como Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Paraíba, Paraná e São Paulo.
Ainda de acordo com o jornal, enquanto alguns integrantes de ambos os partidos veem poucas chances de a aliança prosperar, outros apostam que o acordo seguirá adiante apesar das dificuldades encontradas nos estados. A reportagem informa que o critério que foi definido para resolver as travas regionais envolve entregar o diretório estadual para o grupo político mais influente localmente.
Na Paraíba, por exemplo, a União Brasil ficaria com o comando do diretório. Isso porque o estado elegeu o senador Efraim Filho em 2022. A publicação aponta que o grupo político do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) não aceita perder a influência local e a possibilidade de lançar candidaturas para as eleições municipais de 2024.
A tese da Folha de São Paulo é a mesma do deputado estadual George Morais, irmão de Efraim, que em entrevista á TV Arapuan, considerou como “natural” o comando da federação ficar com o senador por causa da posição que ele ocupa no Congresso Nacional.
Perspectivas da Federação
Se confirmada, a expectativa é que a federação do PP com o União seja chamada de União Progressista. Se a for formada, a federação montaria uma superbancada de 108 deputados —superando o PL (hoje com 99 deputados) e a federação do PT, PC do B e PV, que soma 81. Vale destacar que o atual União Brasil já é resultado de um acordo político entre os antigos partidos DEM e PSL, resultando em fusão de ambas as legendas.
Agenda Política com informações da Folha