Eliza anuncia apoio a Bruno para o Senado e sinaliza voto ‘à direita’ para Governo do Estado

Publicado por: Felipe Nunes em

A deputada federal Eliza Virgínia (PP) informou nesta segunda-feira (08), em entrevista ao programa 60 minutos, da Rádio Arapuan FM, que votará no candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para o Senado, o empresário Bruno Roberto (PL), nas eleições deste ano.

Questionada pela reportagem do programa, Virgínia elogiou as postulações do deputado federal Efraim Filho (União) e do pastor Sérgio Queiroz (PRTB), que também participam do pleito, mas ressaltou que sua decisão se dá por um afinidade ideológica com o candidato do PL. “Para o Senado, estamos caminhando com o candidato do presidente Jair Bolsonaro”, confirmou.

Bruno Roberto, além de receber o aval de Bolsonaro, tem também o apoio da Assembleia de Deus na Paraíba, igreja da qual Eliza Virgínia faz parte. A parlamentar já participa de reuniões conjuntas com o candidato, em preparação para a campanha eleitoral, que está prestes a começar.

Em relação ao Governo do Estado, a deputada federal sinalizou que não pretende seguir a decisão do seu partido, o progressistas, que está numa aliança com o governador do estado, João Azevêdo (PSB). “Onde o PT estar, é difícil estar. Eu me identifico mais com uma candidatura conservadora”, apontou.

Apesar de não ter feito declarações públicas, a deputada tem compartilhado nas redes sociais publicações do candidato ao Governo do Estado Nilvan Ferreira (PL), também apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Eliza assumiu o mandato na Câmara Federal com a licença do deputado Aguinaldo Ribeiro, titular do cargo, que vai para a reeleição numa aliança com João Azevêdo. O sobrinho de Aguinaldo, vice-prefeito de Campina Grande, Lucas Ribeiro, é o candidato a vice-governador.

Nos primeiros dias de mandato, Eliza virou notícia na mídia nacional por uma denúncia contra o cantor Wesley Safadão por causa de uma música com suposta erotização infantil. Ela também foi destaque na imprensa ao mencionar o “novo cangaço” em votação que criminalizou o crime de domínio das cidades.

Agenda Política

Share

Você pode gostar...