Posição de parlamentares da Paraíba no segundo turno / Foto: Marcelo Júnior
Em um cenário de polarização e acirramento eleitoral, os candidatos à Presidência da República Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) seguem na disputa por votos e apoios que lhe garantam a vitória nas urnas no próximo domingo (30). Além da busca pelo voto dos indecisos e pelo combate às abstenções, o apoio de parlamentares é fundamental para a construção da vitória eleitoral.
Muito embora a base de sustentação do Governo Federal, a partir do próximo ano, venha a ser formada pelos parlamentares eleitos em outubro, os votos dos atuais deputados federais é cobiçado pelos candidatos. Na Paraíba, a situação é de “empate” entre Bolsonaro e Lula quando o assunto são os apoios obtidos por eles na Câmara Federal.
Situados à esquerda do espectro político, pelo menos quatro deputados federais declararam apoios ou sinalizaram voto em Lula no segundo turno, a saber: Damião Feliciano (União), Frei Anastácio (PT), Gervásio Maia (PSB) e Wilson Santiago (Republicanos). Eles devem compor a base de sustentação do ex-presidente em eventual novo Governo petista,
Por outro lado, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem o apoio, declarado ou sinalizado, de pelo menos 5 deputados federais: Eliza Virgínia (PP), que é vereadora e suplente de deputada federal no exercício do mandato; Edna Henrique (PSDB), Efraim Filho (União), senador eleito; Hugo Motta (Republicanos) e Wellington Roberto (PL).
No caso do deputado federal Hugo Motta, mesmo não tendo declarado publicamente esse apoio, já deu diversas sinalizações nesse sentido, sendo, inclusive, relator de pautas importantes para a gestão federal, como a PEC que possibilitou a obtenção dos recursos para o pagamento do Auxílio Brasil.
Por outro lado, a despeito das polarizações, pelo menos três deputados preferiram não declarar seus votos: Julian Lemos (União), que foi um dos maiores aliados de Bolsonaro na Paraíba; Pedro Cunha Lima (PSDB), atual candidato ao Governo do Estado e que decidiu pela neutralidade, e Ruy Carneiro (PSC), que por ser aliado de Pedro, segue o mesmo caminho de independência em relação ao pleito.
As eleições estão marcadas para o domingo (30) e, no que consiste aos apoios da bancada federal, deverá ocorrer sem mais novidades. O engajamento de cada um desses apoios, entretanto, é fundamental para o engajamento dos eleitores na reta final das eleições.
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