Eleições 2022: paraibanos se preparam para deixar cargos no Governo Federal e encarar disputa em outubro

Publicado por: Felipe Nunes em

Dois nomes paraibanos se prepararam para deixar os cargos que ocupam no Governo Federal, nos próximos dias, para concorrer nas eleições de outubro desse ano, cumprindo um dos pré-requisitos da legislação eleitoral.

A despedida de ambos já começou em Brasília. Isso porque a lei determina que ocupantes de espaços do Executivo deixem os respectivos cargos até seis meses antes do pleito, ou seja, até 2 de abril.

Um desses nomes é o assessor especial da Presidência da República, Tércio Arnaud Tomaz, que vai se desincompatibilizar do cargo para ser candidato a suplente de senador do pré-candidato Bruno Roberto, filho do deputado federal Wellington Roberto – por orientação do presidente Jair Bolsonaro.

No último dia 10 de março, Bolsonaro citou Tércio Arnaud ao mencionar a lista de integrantes do Governo Federal que vão se afastar dos cargos.

A articulação para Tércio participar do pleito começou no início de fevereiro, quando Bolsonaro fez uma visita a trechos da transposição do Rio São Francisco no sertão paraibano.

Natural de Campina Grande, Arnaud ficou conhecido pela atuação nas redes sociais desde quando Bolsonaro era deputado federal.

Auxiliar de Damares Alves

Também vai deixar o Governo Federal a advogada e atual Secretária Nacional da Juventude, Emilly Coelho (PRTB), que auxilia a ministra Damares Alves em Brasília.

A paraibana de Santa Rita vai disputar uma vaga de deputada federal.  Aos 28 anos, Emilly é formada em Direito pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e tem especialização em Gestão Pública e Ciência Política.

Emilly foi assessora do pré-candidato ao Senado Sérgio Queiroz na passagem dele pelo governo Bolsonaro e deve apoiar a pré-candidatura do Procurador da Fazenda Nacional e pastor licenciado em outubro.

Na prática, Tércio e Emilly são paraibanos que pertencem ao mesmo campo político e ideológico, mas que estarão em palanques distintos na Paraíba, pelo menos no primeiro turno das eleições, no que tange à política local.

Além de Tércio Arnaud e de Emilly Coelho, da Paraíba, devem deixar seus cargos os ministros Damares Alves (Direitos Humanos), Tarcísio Freitas (Infraestrutura), Gilson Machado (Turismo), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência), Tereza Cristina (Agricultura), João Roma (Cidadania) e Flávia Arruda (Secretaria de Governo).

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