O deputado federal Efraim Filho (União) sinalizou que não há chances para uma recomposição partidária com o governador do estado, João Azevêdo (PSB), nas discussões para o pleito de outubro. O parlamentar rompeu politicamente com o grupo governista em março desse ano, alegando falta de reciprocidade política.
Tendo sido o primeiro a se lançar na disputa ao Senado, Efraim tentou durante meses ser escolhido como candidato na chapa do governador, mas Azevêdo não tomou a decisão, sinalizando ainda a possibilidade de apoiar o nome do deputado Aguinaldo Ribeiro (Progressistas), que costura uma aliança com o Palácio da Redenção.
O caminho abraçado por Efraim, então, foi o de firmar uma aliança com o deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB), pré-candidato ao Governo do Estado, tese que segundo ele segue mantida. Ambos tentam reeditar a ‘dobradinha’ de 2002, quando Efraim (pai) e Cássio foram juntos para a disputa e venceram o pleito.
Em entrevista à Rádio Arapuan, nesta quarta-feira (18), Efraim também classificou como “excelente” sua relação com o Republicanos, partido que permanece na base de João Azevêdo. Ele reforçou, porém, que a aliança com Pedro é uma questão definida. “Foguete não dá ré”, resumiu o parlamentar, em entrevista ao autor do blog, ao recorrer ao seu slogan de pré-campanha eleitoral.
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