A deputada estadual e primeira-dama de Cajazeiras, Paula Francinete (PP), acusou o colega de parlamento e líder da bancada governista, Chico Mendes (PSB), de perseguir servidores estaduais que se mostraram contrários à sua pré-candidatura à Prefeitura de Cajazeiras para as eleições de outubro. Durante seu pronunciamento no pequeno expediente na sessão ordinária desta terça-feira, Paula Francinete chamou Chico de ditador e afirmou que ele praticaria o assassinato virtual destes servidores ao tirá-los de seus cargos por fins políticos.
“Lamentar profundamente o que está acontecendo não só em Cajazeiras, mas em todo o Sertão da Paraíba, uma ditadura fascista de um líder do governo quando ele teria a condução de aglutinar os seus pares ao invés de demitir e perseguir homens e mulheres de Cajazeiras”, afirmou a parlamentar, que é médica, ao iniciar sua fala contrária ao líder do governo na Casa de Epitácio Pessoa.
Paula Francinete acusou o Mendes de praticar perseguição contra os servidores e faltar com o respeito aos servidores ao afirmar que eles não trabalhariam e por isso estariam sendo demitidos pelo poder público, que administra o Hospital Regional de Cajazeiras. “Persegue a mim, Chico Mendes. Manda me demitir do meu cargo na Assembleia”, afirmou Dra. Paula ao encerrar sua fala defendendo que Chico Mendes encarará uma derrota nas urnas diante da rejeição que ele vem criando com o eleitorado cajazeirense.
O deputado estadual e correligionário de Chico Mendes, Júnior Araújo (PSB), também criticou o pré-candidato do PSB à Prefeitura de Cajazeiras durante sua fala no pequeno expediente desta terça-feira. Júnior apresentou em sua fala uma lista de nomes que seriam de servidores que foram exonerados pelo poder público por não declararem o seu apoio à pré-candidatura do líder governista. “Todas essas pessoas, meus caros colegas, foram despedidos, foram exonerados do Hospital Regional de Cajazeiras por não acompanhar uma candidatura que já nasce morta e que não tem amparo legal”, afirmou Júnior Araújo. Segundo o parlamentar, servidores estariam sendo obrigados a tirar fotos em apoio à pré-candidatura de Chico Mendes para que não sejam exonerados dos seus cargos nos quadros públicos.