Diplomação de Lula atesta ‘vitória da democracia’ contra ‘discurso de ódio’, diz Moraes

Publicado por: Felipe Nunes em

Ministro Alexandre de Moraes / Foto: reprodução

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, disse nesta segunda-feira (12), que a diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ocorrida em sessão solene, “atesta a vitória da democracia” contra “a desinformação e o discurso de ódio”. Em discurso, o ministro também falou em “responsabilizar” autores de ataques ao sistema eleitoral.

Na avaliação do ministro, a diplomação do petista tem um duplo significado, que além de reconhecer a regularidade do pleito presidencial, “atesta a vitória plena e incontestável da democracia e do Estado de Direito contra os ataques anti-democráticos, a desinformação e o Discurso de ódio”, disse.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez, durante o processo eleitoral, críticas recorrentes à atuação de Moraes, que de acordo com Bolsonaro agiu com parcialidade antes e durante o pleito. No discurso, o ministro disse que pretende responsabilizar grupos que proferiram discursos de ódio e ataques ao Estado de Direito. “Garanto, serão responsabilizados para que não retornem nas próximas eleições”, disse.

A diplomação

O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, entregou os diplomas de presidente e vice-presidente da República a Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, em sessão ocorrida na tarde desta segunda-feira (12) no TSE. A sessão solene destinada à diplomação dos eleitos foi aberta por Moraes no início da tarde.

Em seguida, os ministros da Casa Ricardo Lewandowski e Benedito Gonçalves conduziram Lula ao Plenário, e, logo após, Alckmin foi conduzido pelos ministros Cármen Lúcia e Raul Araújo. Depois, houve a execução do Hino Nacional pela Fanfarra do 1º Regimento da Cavalaria de Guardas regida pelo Tenente Cláudio Marcio Araújo da Luz.

Além de Moraes, participaram da mesa de honra da cerimônia de diplomação a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber; os presidentes do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; o vice-presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski; os ministros da Corte Cármen Lúcia, Benedito Gonçalves, Raul Araújo, Sérgio Banhos e Carlos Horbach; o procurador-geral eleitoral, Augusto Aras; e o presidente do Conselho Federal da OAB, Beto Simonetti.

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