Com a decisão do deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB), que nesta quinta-feira (25) anunciou seu voto na candidata à Presidência da República, Simone Tebet (MDB), todos os postulantes ao Governo da Paraíba já definiram em quem votar para presidente nas eleições deste ano.
Seguindo a polarização, no entanto, a maioria dos 8 candidatos está dividida entre os nomes que polarizam a disputa.
O candidato Pedro (PSDB) tem sido um ponto fora da curva quando se trata de polarização. Em entrevista ao autor do blog, ontem, o tucano informou que respeita todos os eleitores seus que votam em Jair Bolsonaro (PL), Lula (PT), Ciro Gomes (PDT) ou em qualquer outro presidenciável, mas que seu voto vai para Simone Tebet, que tem como vice Mara Gabrilli, do PSDB.
Lula
Seguindo a lógica da polarização, entretanto, os demais candidatos seguem divididos entre Lula e Bolsonaro, sendo o petista o mais votado entre os candidatos. O petista tem os apoios de Veneziano Vital do Rêgo (MDB), a quem também declarou apoio para o Governo do Estado; e também é votado por João Azevêdo (PSB), Adjany Simplício (PSOL) e Adriano Trajano (PCO).
No caso de João Azevêdo, candidato à reeleição, o apoio é “natural”, por pertencer ao mesmo partido do vice de Lula, Geraldo Alckmin. E Simplício, também de esquerda, vota no petista porque pertence a um partido aliado a Lula nacionalmente já no primeiro turno. O coordenador da campanha petista, Randolfe Rodrigues, pertence à federação PSOL-Rede.
Bolsonaro
Já o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem o voto de dois candidatos: Nilvan Ferreira (PL), a quem apoia para o Governo do Estado, e Major Fábio (PRTB).
Ambos são de direita e defendem as mesmas pautas conservadoras do presidente da República. O comunicador, no entanto, é quem possui maior capacidade de engajamento, além de estar no mesmo partido e ter o apoio direto do presidente, ponto que lhe favorece.
Isolado
O candidato Antônio Nascimento (PSTU) disse que vai votar em Vera Lúcia, a candidata do próprio partido à Presidência da República. Também fugindo da polarização no primeiro turno, assim como ocorre com Pedro.
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