O pré-candidato ao Senado pelo PL, Bruno Roberto, disse nesta quinta-feira (03), que ‘em hipótese alguma’ recua de sua postulação nas eleições de outubro. Em entrevista a um podcast conservador, ele disse que a disputa na Paraíba é ‘uma missão’ delegada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
Assessor da Presidência do Banco do Nordeste (BNB), Bruno Roberto confirmou na semana passada que terá como primeiro suplente de sua candidatura o assessor especial da Presidência da República, Tércio Arnaud Tomaz, natural de Campina Grande.
“Já chegamos longe demais para qualquer recomposição”, disse ao comentar possível aliança com outros setores da direita, na Paraíba. “Já temos mais de 70 prefeitos em apoio a nossa caminhada e temos a maior viabilidade para conquistar a cadeira no Senado”, avaliou.
Filho do deputado federal Wellington Roberto, Bruno informou que não descarta uma eventual composição no futuro, com outros nomes que se colocam na disputa, “desde que haja a sintonia”. Ele ressaltou, porém, que não há mais recuo, também, da indicação para a primeira suplência.
No campo da direita, Bruno Roberto disputa com o procurador da Fazenda Nacional, Sérgio Queiroz (PRTB), a preferência dos conservadores. “Eu vejo até uma situação um pouco cômica. Dizem que um grupo de ministros vai empenhar apoio a outro pré-candidato, mas ninguém vê isso se materializar”, ironizou, sem citar nomes. A entrevista foi concedida ao podcast ‘Aliança News’.
No último domingo (27), em entrevista coletiva em São Paulo, Bolsonaro disse que a aliança eleitoral na Paraíba já estava ‘resolvida’ através do ‘líder máximo do PL’, o deputado Wellington Roberto. Por outro lado, o pastor Sérgio Queiroz afirma que vai manter o apoio ao presidente, independentemente dessa aliança.
A discussão para as eleições de outubro seguem acaloradas em âmbito estadual, principalmente no tocante à disputa pelo Senado. Também estão no centro das discussões os deputados federais Efraim Filho (União Brasil) e Aguinaldo Ribeiro (PP), que disputam um espaço na chapa majoritária do governador João Azevêdo (Cidadania).
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