O governo Jair Bolsonaro (PL) chega ao fim de seus quatro anos apresentando bons números em relação ao desemprego no país, apesar dos desafios enfrentados ao longo desse período, como a pandemia da Covid-19, que forçou a adoção de medidas de restrição que impactaram a economia.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego caiu para 8,3%, no último trimestre, sendo o menor nível desde o ano de 2015. Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) e foram divulgados nesta quarta-feira (30).
Segundo o levantamento, a população desocupada ficou na casa de 9,0 milhões de pessoas, recuando 8,7% (menos 860 mil pessoas) no trimestre e 30,1% (menos 3,9 milhões) no ano de 2022. Já a população ocupada (99,7 milhões) foi recorde da série iniciada em 2012, com alta de 1,0% (1,0 milhão) ante o trimestre anterior e de 6,1% (mais 5,7 milhões) no ano.
Saldo positivo
Os números são incontestáveis. Quando Bolsonaro assumiu o governo, em 2019, o desemprego no país beirava a casa dos 12%, o que era um desafio para o ministro da economia, Paulo Guedes. Bolsonaro chega ao fim do mandato ostentando-se um índice de 8,1%, inclusive com números recordes de empregos com carteira assinada.
Com os números divulgados pelo IBGE, o atual presidente deixa, nesse quesito, uma herança bendita para Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Resta saber o que o futuro governo fará para manter os bons índices em andamento.
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